Sobre o meu atual cotidiano entre quatro paredes de apartamento durante o isolamento social, um dos momentos de distração é a hora de me exercitar com os gatos atrapalhando. Inventar uma relação de harmonia entre os movimentos do exercício e a interação dos felinos querendo atenção tem sido o meu maior desestresse e desculpa para registrar ótimas fotos que fingem que sou fitness, sensual e disciplinada, mas na verdade eu me jogo no chão para brincar. Aí relacionei esse momento com a obra Alegria de Viver, 1905, de Henri Matisse, na qual ele explicava com o desejo de fundir homem e natureza como única maneira de deixar de lado o cotidiano estressante e encontrar a paz tão almejada, por isso o uso de cores “incoerentes e misturadas” entre árvores, espaço e pessoas: Fusão e harmonia entre os seres. Na minha releitura, a necessidade é a mesma, uma fuga desse cotidiano repetitivo é a interação com as outras vidas que tenho aqui comigo, como as plantinhas, Jazz e Guache

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